• Carregando...

O único candidato reformista moderado nas eleições presidenciais do Irã, Hassan Rohani, mantém a vantagem que lhe permitiria ser eleito presidente logo no primeiro turno, quando calcula-se que já estão contabilizados cerca de 60% dos votos, segundo o Ministério do Interior.

A emissora de televisão oficial iraniana em inglês, "PressTV", que cita fontes não identificadas, afirmou em seu site que a participação nas eleições presidenciais desta sexta-feira (14) na República Islâmica esteve próxima de 80% dos 50,5 milhões de eleitores convocados.

Segundo os últimos dados oficiais do Ministério do Interior, Rohani tem 11.754.013 dos 22.247.364 de votos válidos apurados até o momento.

Em segundo lugar está o ultraconservador prefeito de Teerã, Mohamad Ggher Qalibaf, com 3.494.938 de votos nesta apuração parcial, e o terceiro posto é ocupado agora pelo também ultraconservador Mohsen Rezaei, secretário do Conselho do Discernimento e ex-comandante do Corpo de Guardiães da Revolução, com 2.723.202 votos.

Os outros dois candidatos ultraconservadores, o secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional e principal negociador nuclear do Irã, Saeed Jalili, passou do terceiro ao quarto lugar, com 2.593.169 votos, enquanto o quinto é seu correligionário, assessor do líder supremo e ex-ministro das Relações Exteriores, Ali Akbar Velayati, 1.405.543 sufrágios.

O sexto candidato, o tecnocrata Mohamad Gharazi, está longe do restante com somente 276.499 votos.

Caso sejam confirmados estes resultados no término da apuração, Rohani seria eleito no primeiro turno, o que representaria uma grande vitória para o candidato que conseguiu mobilizar o eleitorado de seu setor, desencantado após a forte repressão aos protestos e denúncias de fraude nas eleições de 2009.

Rohani, um clérigo pragmático que foi secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional e negociador do programa nuclear, se transformou no candidato de consenso dos reformistas após a renúncia do outro candidato desse movimento, Mohamad Reza Aref, e teve o apoio dos ex-presidentes reformistas Akbar Hashemi Rafsanjani e Mohamed Khatami.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]