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As forças leais ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, prosseguiram neste sábado (15) com os bombardeios em Damasco e em outras cidades do país, que deixaram mais de vinte mortos, segundo a oposição, apesar da visita do enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi.

Os Comitês de Coordenação Local e a rede opositora Sham informaram que pelo menos quatorze pessoas morreram na capital, entre elas seis civis executados de forma sumária pelas tropas governamentais no bairro de Al Qadam.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos assegurou em comunicado que pelo menos cinco rebeldes e um civil morreram nos enfrentamentos realizados hoje entre os insurgentes e os soldados do regime na zona de Al Hayar al Asuad, na periferia da capital.

Na província de Deir ez Zor, no leste da Síria, seis civis, entre eles três mulheres, perderam a vida em ataques aéreos à cidade de Boqros, denunciou a Comissão Geral da Revolução Síria.

Enquanto isso, na província de Hama, cinco membros de uma mesma família morreram em um ataque lançado por um helicóptero militar contra a aldeia Yesr Beit al-Ras, denunciou a rede Sham.

Todas essas organizações opositoras informaram, além disso, que os bombardeios aéreos e com artilharia afetaram bairros da cidade de Aleppo e outras localidades das províncias de Homs, Deraa, Hama, Idlib e Deir ez Zor.

As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias ao trabalho dos jornalistas.

Os fatos coincidem com a visita do mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, que destacou hoje em Damasco "a urgência" de abordar o conflito de forma apropriada, depois de se reunir com o presidente Bashar al Assad.

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