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O rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, afirmou neste domingo (28) em discurso dirigido ao povo que "o dever da nação é esquecer suas diferenças e seguir com a unidade", ao abordar a crescente cisão entre as comunidades sunita e xiita.

"Os últimos tempos foram dolorosos para todos nós. Apesar de vivermos no mesmo país, alguns esqueceram que a convivência é inevitável", acrescentou.

Al-Khalifa afirmou que concederá indulto a todos os presos acusados de "agredir" a família real durante os protestos pró-democracia de fevereiro e março em seu país, embora não tenha dado detalhes sobre o alcance desta medida.

Além disso, anunciou que todos os civis presos serão julgados em tribunais civis, e que os manifestantes que sofreram maus-tratos poderão denunciar individualmente estes abusos para serem indenizados.

Mais de 30 pessoas morreram pela ação das forças de segurança na repressão aos protestos, alguns deles por arma de fogo, segundo a oposição.

Além disso, quatro policiais também perderam a vida nos confrontos, segundo o Ministério do Interior.

A oposição de Bahrein, onde a comunidade xiita representa 70% da população, exige reformas democráticas e um papel mais representativo no país, governado por uma monarquia sunita.

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