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Vários palestinos permanecem em uma das escolas da ONU que servem de abrigo na cidade de Beit Hanoun, na Faixa de Gaza | Mohammed Saber / EFE
Vários palestinos permanecem em uma das escolas da ONU que servem de abrigo na cidade de Beit Hanoun, na Faixa de Gaza| Foto: Mohammed Saber / EFE

O governo britânico anunciou nesta terça-feira (12) que vai suspender a exportação de 12 licenças de armas para Israel se "hostilidades significativas" forem retomadas com palestinos da Faixa de Gaza. O armamento afetado incluiria sistemas de radares, aeronaves de combate e tanques usados pelas Forças Armadas isralenses em Gaza, informou o jornal Haaretz. Peças para o Domo de Ferro não estão incluídas.

"Nenhuma licença nova foi emitida durante o período de revisão como medida preventiva e vai continuar assim até que as hostilidades cessem", informou o ministro de Negócios, Vince Cable.

Na semana passada, o governo britânico anunciou que estava revendo as exportações de armas para Israel devido ao conflito, que causou pesadas baixas entre a população palestina. O estudo concluiu que 12 licenças seriam suspensas temporariamente para mais investigações se a trégua atual fosse rompida. Israel afirma que suas operações são de defesa contra foguetes do grupo extremista Hamas.

"O Reino Unido não conseguiu esclarecer se o critério de exportação está sendo cumprido", disse Cable. "Devido a essa incerteza, tomamos a decisão de suspender essas licenças de exportação existentes no caso de retomada de hostilidades significativas."

O Reino Unido tem contratos de exportação de artigos militares com Israel no valor de US$ 13 bilhões e que incluem componentes de drones, de mísseis, entre outros. A maioria, diz Cable, não é composta por itens usados nas operações em Gaza, mas ele não soube informar o valor das operações envolvidas na medida.

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