O governo britânico emitiu um alerta para as companhias aéreas em todo o mundo, no qual pede que não elas permitam que Edward Snowden, delator de programas secretos dos EUA, voe para o Reino Unido.
O alerta, datado de segunda-feira, pede que as companhias neguem o embarque de Snowden, pois "é altamente provável que seja recusada a entrada do indivíduo no Reino Unido".
A agência Associated Press viu uma fotografia do documento tirada ontem em um aeroporto tailandês. Um diplomata britânico confirmou que o documento era autêntico e foi enviado às companhias aéreas em todo o mundo.
Snowden revelou documentos secretos sobre os programas de vigilância da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos e muitos acreditam que ele esteja em Hong Kong. Nenhum mandado de prisão foi emitido.
Ainda ontem, um popular jornal apoiado pelo Partido Comunista da China pediu que a liderança chinesa obtivesse mais informações de Edward Snowden, em vez de mandá-lo de volta para os EUA, já que suas revelações sobre os programas dos EUA são de interesse nacional para a China.
O jornal Global Times disse em editorial que o governo chinês não deve considerar apenas as relações de Pequim com os Estados Unidos, mas também a opinião pública. Segundo a publicação, a nação ficaria insatisfeita se Snowden fosse mandado de volta para os EUA.
Conhecido por opiniões nacionalistas, o jornal afirmou que Snowden poderia oferecer informações que podem ajudar a China a atualizar seu entendimento do ciberespaço.
Snowden alegou em uma entrevista a um jornal de Hong Kong que, dentre 61 mil alvos de Agência de Segurança Nacional dos EUA em todo o mundo, estão centenas de pessoas em Hong Kong e na China continental.
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