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Primeiro-ministro Boris Johnson estipulou volta do trabalho remoto e passaporte de vacinação para o acesso a boates e grandes eventos
Primeiro-ministro Boris Johnson estipulou volta do trabalho remoto e passaporte de vacinação para o acesso a boates e grandes eventos| Foto: EFE/EPA/NEIL HALL

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta quarta-feira (8) novas restrições ao contato social na Inglaterra para evitar a rápida transmissão da variante ômicron do coronavírus causador da Covid-19, que tem duplicado os casos da doença a cada dois ou três dias no país.

A partir da próxima segunda-feira (13), o governo ordenará que todos que puderem trabalhar de casa o façam, ampliará a obrigatoriedade do uso de máscaras para a maioria dos locais públicos fechados a partir de sexta-feira (10) e exigirá um passaporte de vacinação para o acesso a boates e grandes eventos.

Johnson confirmou que a ômicron “está se espalhando muito mais rapidamente” do que a variante delta e disse que 586 casos desta mutação foram confirmados até agora, embora “o número real seja provavelmente muito mais alto”.

O premiê lembrou que o aumento de novos positivos e internações que está sendo visto na África do Sul - o primeiro país onde a nova variante foi identificada - ocorre de forma semelhante no Reino Unido, motivo pelo qual “mais prudente agora é ir para o plano B para ganhar tempo”.

Este “plano B” inclui um retorno ao trabalho remoto a partir de segunda-feira e a obrigatoriedade do uso de máscaras a partir de sexta-feira em locais públicos, como teatros e cinemas, excluindo bares e restaurantes por enquanto.

Será necessário um passaporte vacinal ou um teste de antígeno negativo para entrar em boates e locais de grande capacidade, onde cabem mais de 500 pessoas de pé ou qualquer local (interno ou externo) com mais de 10 mil pessoas.

Para decidir sobre a continuação destas medidas, o governo avaliará a eficácia da dose de reforço das vacinas contra a ômicron, a gravidade da doença causada por esta variante e a sua velocidade de transmissão, assim como as taxas de internação.

Johnson descartou antecipar o fim das aulas antes da época de Natal ou pedir às pessoas para que não se reúnam durante os festejos, embora tenha pedido para que todos “tenham cuidado”.

O primeiro-ministro sofreu um duro golpe em sua reputação nesta quarta-feira, após a divulgação de um vídeo gravado há pouco mais de um ano, no qual membros do seu gabinete brincavam sobre uma suposta celebração de Natal que tinha sido realizada em Downing Street, apesar das severas restrições em vigor que a proibiam.

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