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O jornal britânico The Guardian informou nesta quinta-feira que está tentando localizar um de seus correspondentes que desapareceu na Líbia, onde estava cobrindo o recente conflito. Ele viajava com um repórter brasileiro, que foi localizado preso no oeste do país.

Ghaith Abdul-Ahad, repórter de cidadania iraquiana que estava cobrindo o leste da Líbia há duas semanas, não entra em contato com o jornal desde domingo, disse o Guardian em seu site.

Segundo o jornal, Abdul-Ahad, que trabalha no jornal britânico desde 2004 e já foi enviado ao Iraque e ao Afeganistão, estava viajando com o jornalista brasileiro do jornal O Estado de São Paulo Andrei Netto, que também era considerado desaparecido.

O Estado informou nesta quinta-feira em seu site que o repórter está preso a oeste da capital Trípoli. "A embaixada brasileira está tomando as providências para liberá-lo", informou o jornal em seu site.

Os dois jornalistas estavam nos arredores de Zawiyah, uma cidade controlada por rebeldes a aproximadamente 50 quilômetros a oeste da capital Trípoli e local de violentos confrontos nos últimos dias entre insurgentes e forças leais a Muamar Kadafi.

"O Guardian está em contato com autoridades do governo Líbio em Trípoli e em Londres e pediu a eles que preste urgentemente toda a assistência na busca de Abdul-Ahad e determine se ele está detido pelas autoridades", disse o jornal.

Na quarta-feira, a BBC disse que uma de suas equipes foi detida pelas forças de segurança da Líbia, agredida e sujeita a uma falsa execução depois que seus membros foram detidos em um posto de controle no caminho à Zawiyah.

Os três integrantes da equipe foram acusados de espionagem e suas vidas foram ameaçadas durante 21 horas enquanto eram mantidos por soldados e a polícia secreta leais ao líder líbio, Muamar Kadafi, segundo o jornal.

O governo líbio tem restringido o deslocamento de jornalistas estrangeiros em Trípoli e determinou que devem viajar acompanhados por autoridades.

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