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As forças de segurança da Síria abriram fogo, hoje, contra um cortejo fúnebre de vários manifestantes oposicionistas mortos no dia anterior, o que elevou para mais de 900 o total de mortes registradas em dois meses de revoltas. O número é um dos mais altos entre os recentes levantes civis no mundo árabe.

A repressão mostra que os homens do presidente Bashar Assad não dão mostras de diminuir a repressão, apesar das sanções internacionais e da condenação de Estados Unidos e de aliados. O número de mortos na Síria é superado apenas pelas baixas na Líbia, onde forças leais ao governo de Muamar Kadafi e opositores se confrontam, com milhares de mortos desde fevereiro.

No Egito, morreram pelo menos 846 pessoas durante a revolta de 18 dias que terminou com a queda do presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. Na Tunísia, primeiro país onde ocorreram grandes protestos, estima-se que 219 pessoas tenham morrido antes da queda do presidente Zine El Abidine Ben Ali, em janeiro.

O derramamento de sangue na Síria também se destaca pois a população do país é relativamente pequena. Há 22 milhões de pessoas na Síria, enquanto o Egito tem 80 milhões de habitantes. O número de mortos na Síria é baseado em levantamentos de ativistas pelos direitos humanos, entre outras fontes. Não está ainda claro quantas pessoas morreram neste domingo.

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