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Herman Cain diz sofrer perseguição | Win McNamee/AFP
Herman Cain diz sofrer perseguição| Foto: Win McNamee/AFP

O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Herman Cain, atual líder nas pesquisas de opinião para a indicação do partido, viu-se obrigado a incluir em sua campanha respostas a denúncias de assédio sexual.

Segundo o site norte-americano Politico, Cain foi acusado por duas mulheres de "comportamento sexual inadequado" quan­­do presidia a Associação Na­­cio­­nal de Restaurantes, de 1996 a 1999, após ter deixado o comando da rede Godfather’s Pizza.

As supostas vítimas trabalhavam na associação e, segundo o site, renunciaram aos cargos e às acusações mediante um acordo financeiro de "cinco dígitos".

A condição imposta era que nunca se pronunciassem sobre o caso. Cain, que no início havia ignorado as denúncias, ontem contra-atacou e chamou as acusações de infundadas. "Eu nunca assediei sexualmente ninguém. Quando era presidente da As­­sociação Nacional de Restau­­rantes, fui falsamente acusado, e foi concluído após as investigações que não havia base", disse em evento no National Press Club, em Washington.

Perseguição

Cain afirmou não ter conhecimento de acordo algum de compensação financeira com as duas mulheres que o denunciaram, e ainda acrescentou, de forma irônica: "Se algo foi acertado, espero que não tenha sido por muito, pois eu não fiz nada. Ana­­listas avaliam que, como presidente da associação, é impossível que Cain não tenha sido in­­formado do acordo. O pré-candidato se disse vítima de uma "caça às bruxas".

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