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Manifestantes realizam protestos em frente à embaixada norte-americana, em Londres, solicitando a libertação do ex-britânico  residente etíope Binyam Mohamed | Shaun Curry / AFP Photo
Manifestantes realizam protestos em frente à embaixada norte-americana, em Londres, solicitando a libertação do ex-britânico residente etíope Binyam Mohamed| Foto: Shaun Curry / AFP Photo

Republicanos de pelo menos seis estados americanos querem impedir a Casa Branca de transferir presos da base de Guantánamo, em Cuba, para centros de detenção de seus estados. Segundo o jornal britânico "Guardian", críticos acreditam que a idéia dos republicanos seja frustrar os esforços do presidente Barack Obama para fechar a prisão.

Congressistas do partido criaram um projeto de lei que impediria o governo de transferir qualquer um dos 250 detentos para a maioria das prisões militares e civis do país, incluindo a prisão de segurança máxima, a "supermax", de Florence, no Colorado. O centro possui hoje pelo menos 16 terroristas estrangeiros condenados.

Obama, que assinou uma ordem executiva em sua primeira semana de governo para o fechamento da base, ainda vai divulgar os planos para o futuro dos terroristas que permanecem em Guantánamo. Analistas dizem que o projeto de lei e as campanhas na mídia têm como objetivo defender o legado de George W. Bush contra os que afirmam que a base destruiu a ideia de que os EUA eram um símbolo de recrutamento de terrorista.

Na semana passada, 20 republicanos texanos enviaram uma carta a Obama pedindo que o presidente não envie detentos de Guantánamo para seus estados. O senador do Kansas, Sam Brownback, é um dos que vai rejeitar os suspeitos de terrorismo. Já um republicano do Arizona deu entrada com um projeto de lei que previne a transferência para seu estado.

Dos 800 homens que já ficaram presos em Guantánamo, 500 foram libertados ou transferidos para outros países. Analistas acreditam que 60 ou 80 presos poderiam acabar no sistema de justiça criminal dos EUA.

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