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Terremoto destruiu pequena Yushu, a 4 mil metros de altitude, no noroeste da China: colapso da infraestrutura deixa a cidade isolada | AFP
Terremoto destruiu pequena Yushu, a 4 mil metros de altitude, no noroeste da China: colapso da infraestrutura deixa a cidade isolada| Foto: AFP

Equipes de resgate lutavam ontem contra os fortes ventos e o mal-estar causado pela altitude enquanto tentavam salvar mais vítimas do terremoto que atingiu na manhã de quarta-feira (hora local) o sul da província de Qinghai, no oeste da China. En­­quanto isso, sobreviventes estavam em barracas improvisadas, apesar das baixas temperaturas, temendo novos tremores.

As duras condições climáticas e as dificuldades de acesso estão dificultando a ajuda aos sobreviventes do terremoto, afirmou on­­­­tem o governo chinês. Se­­gun­­do as equipes de resgate, as baixas temperaturas diminuem bas­­­­tante as chances de encontrar sobreviventes.

Funcionários chineses disseram que alimentos, roupas e tendas são necessárias, e a restrita infraestrutura nos transportes na região, que é ligada à capital da província apenas por uma rodovia e pelo aeroporto de Yu­­shu, está atrasando a entrega de suprimentos.

Os veículos das equipes de resgate percorrem uma viagem de 12 horas entre a capital da província de Qinghai, Xining, e a região montanhosa atingida, que ainda sofre tremores secundários. A altitude chega a 4 mil metros, deixando alguns socorristas doentes e cansados.

"Nós vimos muitos corpos e agora eles estão tentando lidar com eles. Os corpos estão empilhados como uma montanha", contou Dawa Cairen, um tibetano que trabalha no grupo cristão Amity Foundation e ajudava nos resgates. "É possível ver muito sangue. Está fluindo como se fosse um rio." Várias escolas ruíram e as equipes tentavam salvar pessoas nessas áreas.

Contagem

A agência de notícias Xinhua informou ontem que o número de mortos no desastre subiu a 760, e 11.477 ficaram feridas pe­­lo sismo de 6,9 graus, ocorrido em uma área tibetana montanhosa do país. Cerca de 15 mil casas ruíram. Do total de feridos, 1.174 estão em situação crítica.

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