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O secretário argentino de Segurança, Sergio Berni, foi responsável por informar à presidente Cristina Kirchner a morte do promotor Alberto Nisman, que denunciou a governante por suposto encobrimento de suspeitos de um atentato contra a Amia.

"Contei a novidade à presidente logo depois que tive a confirmação do fato", disse Berni, que se apresentou na casa de Nisman, onde o corpo foi encontrado nesta mandrugada.

O corpo do promotor já está no necrotério, onde será praticada uma autópsia para determinar as causas da morte.

"A perícia é fundamental", acrescentou Berni em declarações a uma emissora local, depois que a Secretaria de Segurança informou que Nisman foi achado no banheiro de seu departamento, no exclusivo bairro portenho de Puerto Madero, junto a uma pistola do calibre 22 e um cápsula de projétil de bala, e que a porta da casa estava fechada com chave desde dentro.

"Em criminalística, quando o senhor tem um corpo, uma bainha e uma arma, as coisas se encaminham rumo a um lado; é preciso esperar que a justiça corrobore", apontou o responsável de Segurança, que lembrou que Nisman tinha uma guarda pessoal composta por dez soldados da polícia federal.

Nisman, promotor especial da causa Amia, denunciou a presidente argentina e o chanceler, Héctor Timerman, por suposto encobrimento dos supostos terroristas iranianos que causaram o atentao que provocou 85 mortes em 1994.

A investigação e a comunidade judaica atribuem ao Irã e à organização Hezbollah o planejamento e execução de ambos atentados.

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