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Cidade do México – O Tribunal Federal Eleitoral do México não aceitou o pedido de recontagem total de votos, mas determinou a recontagem de 11.839 urnas onde foram apontadas irregularidades por López Obrador. Os juízes devem anunciar os resultados da nova contagem daqui cinco dias. Obrador quer a recontagem total alegando que perdeu as eleições presidenciais de 2 de julho para o conservador Felipe Calderón por causa das fraudes. Calderón venceu por 243 mil votos, menos de 1% do total.

Há quase 4 milhões de votos nas urnas que serão reexaminadas. Como a diferença entre vencedor e o segundo colocado é pequena, o resultado ainda pode mudar, mesmo sem a recontagem total. A posse está marcada para 1.º de dezembro.

A coalizão de esquerda liderada por Obrador ameaçou ontem estender nesta semana seus protestos de resistência pacífica a diferentes pontos do país. "Vamos começar a levar as ações de resistência civil a todo o país", disse o coordenador da coalizão Pelo Bem de Todos, Guadalupe Acosta.

Centenas de simpatizantes de Obrador bloquearam ontem a sede do Ministério da Agricultura do México e impediram a cobrança de pedágios em estradas próximas à capital. O protesto mostrou que a mobilização ainda tem fôlego e que não deve parar se Obrador não for declarado vencedor segunda-feira.

Os manifestantes mantiveram abertos postos de pedágio nas rodovias que ligam a capital às cidades de Cuernavaca, Pachuca e Querétaro. Dezenas de milhares de motoristas passaram sem pagar. "Não pague, continue indo, continue indo", gritavam os militantes para sorridentes motoristas em um pedágio na periferia sul da Cidade do México.

As manifestações aumentaram na última semana. O centro da capital enfrenta problemas de trânsico, porque ruas importantes foram interditadas por acampamentos.

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