Washington - Em meio a uma campanha pela reeleição ao cargo e toureando críticas de que a instituição que comanda não tem poder de fogo de fato, o atual secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse ontem que não há alternativa para a crise hondurenha que não a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, ao cargo.
"Os presidentes (das Américas) querem ver a Constituição (hondurenha) restabelecida, e não há outras opções, disse o chileno em encontro promovido pelo centro de estudos centrista Diálogo Interamericano, em Washington. "Não temos todo o tempo do mundo, e um cenário que não queremos é o de um presidente de fato, reforçou.
A OEA já suspendeu Honduras da entidade. É a medida mais dura prevista em sua Carta Democrática, aprovada em 2001, que em seus seis artigos não trata de bloqueio econômico ou uso de força. "A Carta foi usada verdadeiramente pela primeira vez e funcionou, defendeu Insulza.
Indagado sobre a possibilidade de a entidade apoiar iniciativas militares para retirar o regime golpista do poder, ele a descartou. "Não sou a favor de nenhum tipo de intervenção militar, afirmou, dizendo que defende que o diálogo via diplomacia continue "até que o presidente constitucional de Honduras volte ao cargo.
Na Costa Rica, o presidente Oscar Arias, disse que a eventual renúncia do presidente designado de Honduras, Roberto Micheletti, não seria uma saída para a crise no país centro-americano e reiterou que uma solução só pode incluir necessariamente a restituição de Zelaya ao cargo.
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