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A família do brasileiro Jean Charles de Menezes está ponderando se deve pedir uma revisão judicial da decisão da promotoria britânica, segundo a qual nenhum policial envolvido na morte do brasileiro vai ser indiciado. A informação é da advogada Harriet Wistrich, que representa a família.

Ela disse que a declaração da conclusão, explicada em carta da promotoria, sofre de "fatal de explicação" no que diz respeito ao fato de certas acusações não terem sido feitas, como homicídio culposo causado por negligência".

A família está revoltada. Segundo a agência Press Association, o primo Alex Pereira disse que a decisão da Justiça foi "completamente inacreditável". A prima Patrícia da Silva Armani se disse enojada e indignada pela decisão.

- Ele foi tratado como um animal morto - disse ela.

Alex Pereira, que vive em Londres, concedeu entrevista coletiva e lamentou a demora da investigação para chegar a uma conclusão "tão incompetente".

A mãe de Jean Charles, Maria de Menezes, já sabia da decisão da Justiça desde sábado, quando deu entrevista ao jornal "Mail on Sunday". A entrevista foi publicada no domingo passado. Ela disse:

- Minha família não vai aceitar esta decisão. Vão acobertar a situação, que é o que suspeitamos que fosse acontecer desde que nos encontramos com a Comissão Independente de Queixas da Polícia. Eles podem achar que porque eles são do Primeiro Mundo e nós vivemos a quilômetros de distância em Gonzaga, que somos pobres, pessoas ignorantes. Somos pobres, mas não somos ignorantes.

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