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A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, encontra-se com o rei da Jordânia, Abdullah, e volta a se reunir com autoridades palestinas e israelenses nesta segunda-feira, no terceiro dia de sua viagem ao Oriente Médio para tentar reativar o processo de paz.

Ela está tentando convencer governos árabes a darem um novo incentivo ao plano de paz que eles ratificaram em 2002, fazendo o que afirma ser "diplomacia ativa", algo considerado um código para contatos com israelenses.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também está em visita à região e levantou nesta segunda-feira a possibilidade de que israelenses e palestinos, junto com representantes da Arábia Saudita, do Egito, da Jordânia e dos Emirados Árabes Unidos, sejam convidados para participar do próximo encontro do Quarteto de mediadores da paz no Oriente Médio.

Não ficou claro se o convite será feito, mas o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que "não hesitaria em participar" de uma reunião do Quarteto.

Rice encontrou-se com palestinos e israelenses separadamente no domingo, mas disse que não espera um grande avanço imediato.

Esta é a quarta visita de Rice ao Oriente Médio em quatro meses. Ela encontrou-se com Olmert em Jerusalém e com Abbas em Ramallah, porque o governo de Israel recusa-se a tratar da paz com o presidente palestino desde que ele formou um governo de união com o Hamas.

Nenhum dos lados cumpriu sua parte no plano de paz "mapa do caminho", que pede para Israel suspender a construção de assentamentos na Cisjordânia ocupada e para os palestinos desmantelarem grupos militantes.

Rice reúne-se com Abdullah em Amã, onde também deve encontrar Abbas, antes de voltar a Jerusalém para mais negociações com Olmert.

Neste mês, Abdullah apelou por mais participação dos EUA para resolver o conflito entre israelenses e palestinos.

Analistas duvidam que Rice consiga muito progresso, por causa da fraca posição política de Olmert - uma pesquisa de opinião feita neste mês motrou que ele teria menos de 3 por cento dos votos se houvesse uma eleição hoje - e por causa das divisões entre os palestinos.

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