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Robô auxilia Emiko Tsunematsu a recuperar movimentos | Yoshikazu Tsuno/AFP
Robô auxilia Emiko Tsunematsu a recuperar movimentos| Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP

Num momento em que o mundo se prepara para viver com 7 bilhões de seres humanos, o Japão está enfrentando uma diminuição e o envelhecimento de sua população, que deverá contar cada vez mais com a ajuda dos robôs.

Uma ampla gama de empresas, das que oferecem cuidados médicos às que fabricam automóveis, estão desenvolvendo robôs capazes de ajudar as pessoas mais velhas.

Entre as últimas invenções está uma cama que se transforma em uma cadeira de rodas elétrica, e um robô programado para lavar o cabelo de pessoas que têm dificuldade para levantar os braços e outro que auxilia na recuperação de movimentos das pernas.

"Nossa ideia é oferecer uma solução completa para a sociedade que envelhece, não apenas no Japão, mas também no mundo", disse Yu­­kio Honda, diretor do centro de de­­senvolvimento de robôs da Panasonic.

Satélite verificará mudanças climáticas

A Nasa lançou ontem, a partir da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, o primeiro satélite de observação das mudanças climáticas, que também registrará as principais variáveis meteorológicas. O satélite tem cinco instrumentos que permitirão estudar a temperatura e a água na atmosfera, o im­­pacto das nuvens e dos aerossóis na tem­­peratura, e a resposta das plantas terrestres e marinhas às mudanças am­­bientais.

Ganhadores do Nobel se unem por telescópio

Um pelotão de cientistas, incluindo três ganhadores do Prêmio Nobel em Física, reuniu-se nesta semana para discutir como convencer o Congresso dos EUA a aprovar a verba extra necessária para salvar o telescópio James Webb.

Adam Riess, ganhador do Nobel de Física de 2011, afirma que o James Webb é essencial para resolver o maior enigma atual da física. O cientista recebeu o prêmio pela descoberta da chamada energia escura, uma entidade que representa 73% da composição do Universo, mas cuja natureza ninguém ainda sabe descrever direito.

"O James Webb poderá enxergar galáxias que têm um centésimo do brilho daquelas que o telescópio Hubble é capaz de ver, e isso nos permitirá ver um Universo 1 bilhão de anos mais antigo", diz Riess. "Ele vai nos ajudar a mapear a taxa de expansão do Uni­­verso, o que será essencial para entender a energia escura."

Os cientistas, que inauguraram uma réplica do telescópio exposta no porto de Baltimore, pareciam estar conformados com o fato de que o novo observatório vai engolir a verba de outros projetos importantes.

"Precisamos separar o que é essencial daquilo que nós gostaríamos de fazer, mas não é essencial", diz John Mather, cosmólogo do Centro Espacial Goddard, da Nasa, um dos Nobel que engrossam o coro para o governo dos Estados Unidos salvar o James Webb.

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