Romney diz que discurso de Obama foi "extraordinariamente decepcionante"

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O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, disse nesta sexta-feira (7) que o discurso do presidente Barack Obama na noite de quinta foi "extraordinariamente decepcionante", lembrou que ele não cumpriu promessas como manter o desemprego controlado.

Em discurso eleitoral em Orange City, no estado de Iowa, Romney disse que Obama ofereceu "quatro anos mais de... os últimos quatro anos", nos quais na sua opinião prometeu "grandiloquentes objetivos que infelizmente não conseguiu".

Romney disse que o surpreendeu que em seu discurso Obama não tenha enfrentado "seu maior desafio nestes últimos quatro anos: que a economia não tenha produzido os empregos que o país necessita".

Criticou que o fato de o presidente não ter mantido promessas como manter o desemprego abaixo de 8% e se referiu à "tragédia nacional" pela qual 23 milhões de americanos não têm um trabalho pleno ou deixaram de procurá-lo.

Hoje, o Governo publicou os dados de desemprego de agosto, que caiu 8,3% de julho para 8,1%, com um débil aumento líquido de 96 mil empregos e uma participação laboral de 63,5% de toda a população com capacidade de trabalhar, o índice mais baixo desde 1981.

Além disso, Romney criticou que a renda das famílias tenha caído, que a criação de novas empresas esteja em seu nível mais baixo em 30 anos e que o plano de estímulo de US$ 787 bilhões não tenha servido para melhorar estes dados.

Romney assinalou que Obama, em vez de se concentrar nos problemas econômicos que afetam os americanos, se dedicou "a uma série de novas promessas que não poderá manter porque as políticas nas quais acredita e a direção na qual avança não farão os EUA mais fortes".

O candidato republicano prometeu que, se chegar à Casa Branca, fará uso das fontes de energia regionais para que o país seja energeticamente independente em 2020 com a volta ao projeto ampliado do oleoduto Keystone, que transportaria petróleo desde o Canadá.

Além disso, Romney acredita em uma maior exploração das jazidas de petróleo e gás natural no país, especialmente no Golfo do México, algo que na sua opinião permitirá aos EUA alcançar seu objetivo.