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O líder opositor Alexei Navalny, durante depoimento por vídeo em audiência na qual a Justiça rejeitou seu recurso contra uma sentença de 19 anos de prisão
O líder opositor Alexei Navalny, durante depoimento por vídeo em audiência na qual a Justiça rejeitou seu recurso contra uma sentença de 19 anos de prisão| Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV

A equipe do líder opositor Alexei Navalny, que convocou uma campanha contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (8) teve seu site bloqueado, segundo informaram aliados do político que está atualmente preso.

De acordo com a equipe do opositor, o canal de comunicação com simpatizantes foi bloqueado pelo órgão regulador de comunicações Roskomnadzor. Nesse sentido, os oposicionistas pediram a seus apoiadores que usassem serviços de VPN (Virtual Private Network), que são comumente usados por usuários da internet para contornar a proibição de acesso a alguns sites e redes sociais.

Navalny pediu nesta quinta-feira (7) da prisão para que as pessoas votem nas eleições de março em qualquer candidato, exceto no atual chefe do Kremlin, que confirmou sua candidatura nesta sexta (8). "Para Putin, as eleições de 2024 são um referendo para aprovar suas ações, para aprovar a guerra. No dia 17 de março, a Rússia deve perceber que a maioria não quer ver Putin no comando do país", destacou o site na quinta-feira, quando ainda estava disponível para todos os usuários da internet.

Putin, que está autorizado pela reforma constitucional de 2020 a cumprir mais dois mandatos de seis anos como presidente, anunciou sua candidatura à reeleição hoje durante uma cerimônia de condecoração de militares russos que lutam na Ucrânia. "Entendo que nada mais pode ser feito agora. Vou concorrer nas eleições para presidente da Federação Russa", disse Putin ao final da cerimônia, que aconteceu no Kremlin.

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