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A Rússia criticou nesta segunda-feira nações ocidentais e árabes que estipularam "um ultimato e prazos artificiais" para o fim do derramamento de sangue na Síria e afirmou que não caberia a elas julgar o plano de paz do enviado internacional Kofi Annan.

As declarações do chanceler Sergei Lavrov, citadas pela agência de notícias Interfax, eram direcionadas ao grupo "Amigos da Síria", que afirmou no domingo na Turquia que o presidente sírio, Bashar al-Assad, não terá uma opo rtunidade em aberto inde finidamente para cumprir os seus compromissos com Annan.

"Kofi Annan tem um mandato do secretário-geral e do Conselho de Segurança (da ONU). O Conselho de Segurança irá julgar quem deve implementar suas propostas, e como", disse Lavrov em visita à Armênia, segundo a Interfax.

"Ultimatos e prazos artificiais raramente contribuem para o problema."

China e Rússia, membros permanentes do conselho, e o Irã, aliado da Síria, não participaram do encontro em Istambul, refletindo a divisão da resposta internacional à crise na Síria.

"Estamos tentando ser amigos de todos os sírios e não apenas de uma parte da nação síria", disse Lavrov, de acordo com a agência.

Ele acrescentou que a Rússia não participou da conferência porque os representantes do governo de Assad não foram convidados.

O plano de paz inclui exigências para um cessar-fogo, a retirada imediata do Exército de áreas residenciais e acesso a ajuda humanitária.

Annan deve fazer uma declaração ao Conselho de Segurança mais tarde nesta segunda-feira sobre os seus esforços para amenizar o conflito.

A Organização das Nações Unidas estima que as forças de segurança sírias mataram mais de 9.000 pessoas e que rebeldes assassinaram 3.000 militares e policiais sírios.

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