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O presidente da Rússia, Vladimir Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER ZEMLIANICHENKO

Os tribunais russos condenaram nesta semana mais de 200 soldados ucranianos por “crimes” que teriam sido cometidos por eles na região do Donbass, no leste da Ucrânia.

A informação sobre as condenações foi revelada nesta quarta-feira (28) por  Alexandr Bastrikin, chefe do Comitê de Instrução da Rússia.

“Até o momento, mais de 280 membros de formações armadas ucranianas foram condenados”, disse Bastrikin à agência de notícias russa TASS.

Bastrikin também afirmou que cerca de 20 ucranianos foram condenados à prisão perpétua, enquanto outros receberam penas entre 20 e 30 anos de prisão.

“A pena média de prisão para estes casos é de 23 anos”, disse o titular do comitê russo, ressaltando que mesmo os soldados que “simplesmente seguem ordens” devem estar “cientes de suas ações”.

“O que eles fizeram não pode ser justificado de forma alguma”, afirmou o russo, sem mencionar os casos em que os ucranianos estariam envolvidos.

Por sua vez, a Ucrânia informou no último mês de janeiro que processou 77 soldados russos também por crimes de guerra.

Ainda nesta quarta-feira, as autoridades da Ucrânia denunciaram que um bombardeio russo contra alvos civis na cidade de Kupiansk, na região oriental de Kharkov, deixou ao menos dois mortos e cinco feridos, enquanto o governador regional alertou de um recrudescimento de ataques no oblast.

"Há mortos e feridos. Uma cafeteria e uma igreja foram destruídas", informou a Polícia Nacional em seu canal do Telegram.

De acordo com esta fonte, uma mulher de 31 anos que se encontrava no refeitório ficou ferida, enquanto seu irmão, de 39 anos, morreu em consequência do ataque com bombas guiadas. (Com Agência EFE)

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