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A Rússia iniciou nesta quinta-feira (13) novos exercícios militares em várias regiões da fronteira com a Ucrânia.As manobras, que envolveram 8.500 militares, aconteceram três dias antes da realização do referendo na Crimeia que decidirá sobre a união da região aos russos.

"O principal objetivo destas medidas é verificar a capacidade das tropas de realizar os exercícios de combate em locais desconhecidos", disse o Ministério da Defesa russo. Em reação, o Parlamento da Ucrânia aprovou nesta quinta a criação de uma Guarda Nacional de 6o mil voluntários para enfrentar as ameaças expansionistas da Rússia.

Líderes ocidentais acusam Moscou de ocupar a península da Crimeia, uma república autônoma, com maioria étnica russa e governo favorável à unificação com a Rússia.

O presidente interino da Ucrânia disse quarta (12) que forças russas estão "prontas para invadir", mas ele acredita que os esforços internacionais podem acabar com o que chamou de "agressão" da Rússia e evitar risco de guerra.

Em discurso no Conselho de Segurança da ONU, o premiê ucraniano interino, Arseni Yatseniuk, falou em "agressão militar sem motivos".

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, descartou nesta quinta a opção militar como reação à crise, mas advertiu Moscou que, se não houver mudanças em sua atitude, "haverá grande dano político e econômico à Rússia".

O secretário de Estado americano, John Kerry, também alertou que, se a Rússia anexar a Crimeia após o referendo, a UE e os EUA responderão com medidas "muito sérias" já na segunda-feira (17).

Uma pessoa morreu nesta quinta (13) em um confronto entre manifestantes pró-Rússia e apoiadores do novo governo ucraniano na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia.

O Ministério da Saúde informou que o rapaz, de 22 anos e que seria simpatizante ao governo da Ucrânia, foi esfaqueado. Foi a primeira morte provocada pela crise fora da capital, Kiev.

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