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Presidente francês foi desmentido pelo porta-voz de Putin, que sugeriu que acordo só poderia ser feito com os Estados Unidos
Presidente francês foi desmentido pelo porta-voz de Putin, que sugeriu que acordo só poderia ser feito com os Estados Unidos| Foto: EFE/EPA/THIBAULT CAMUS

O presidente da França, Emmanuel Macron, ficou em posição embaraçosa nesta terça-feira (8). O governo da Rússia desmentiu uma afirmação dele de que o presidente Vladimir Putin, numa reunião com o chefe de Estado francês na véspera, teria se comprometido a reduzir a escalada militar na fronteira com a Ucrânia.

Nesta terça, após uma reunião em Kiev com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Macron declarou que, no encontro em Moscou, Putin lhe disse que “não iniciará uma escalada. Eu acho que é importante”.

Entretanto, em declarações a jornalistas também nesta terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, negou que Putin tenha assumido esse compromisso. “Isso é errado na essência. Moscou e Paris não podem fazer nenhum acordo. É simplesmente impossível”, disse Peskov, sugerindo que um tratado só poderia ser estabelecido com os Estados Unidos.

“A França é um país líder na União Europeia, a França é membro da Otan [aliança militar do Ocidente], mas Paris não é o líder. Neste bloco, um país [Estados Unidos] muito diferente está no comando. Então, sobre quais negócios podemos falar?”, disparou.

A Rússia alega que está concentrando soldados na fronteira com a Ucrânia (Kiev afirma que o contingente já passa de 100 mil militares) com o objetivo de autodefesa. Moscou reivindica veto permanente a uma possível entrada da Ucrânia na Otan e que a aliança militar retorne às posições anteriores a 1997, quando vários países do antigo bloco comunista começaram a entrar na organização.

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