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A Rússia expressou à Ucrânia nesta sexta-feira (20) seu protesto pelo tiroteio em um posto de fronteira russo no qual um funcionário da alfândega ficou ferido, e demandou a Kiev uma investigação imediata do ato.

"A parte russa manifesta seu enérgico protesto por esse ato agressivo. Exigimos de Kiev uma investigação urgente e imediata desse crime, que viola as normas e princípios elementares de direito internacional", informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

O órgão destacou que o ato é uma "provocação aberta, cujo objetivo é impedir que se cumpram os acordos de Genebra para propiciar a regra do conflito interno ucraniano".

Na nota, publicada no site do ministério, há a pergunta: "Como se equilibrar isto (o tiroteio do posto) com a cessação das ações militares anunciadas hoje pelas autoridades de Kiev?".

Segundo Moscou, o tiroteio aconteceu durante um ataque das tropas do país vizinho contra o posto de fronteira ucraniano de Dolzhanski, controlado pelas milícias pró-Rússia.

"A parte russa espera explicações e desculpas sobre este fato", declarou o escritório de imprensa do Kremlin, que ressaltou que, nesta situação, a Rússia deverá estudar minuciosamente o plano de paz proposto pelo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

A presidência russa destacou, além disso, que "infelizmente, a primeira análise (do plano de Poroshenko) mostra que não se trata de um convite à paz, mas um ultimato aos milicianos do sudeste da Ucrânia para que entreguem as armas".

"Por enquanto, falta ao plano um componente essencial: a proposta de entabular negociações", afirmou o escritório de imprensa do Kremlin.

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