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Pela primeira vez desde o início do seu julgamento, em outubro de 2005, o ex-ditador Saddam Hussein admitiu ter ordenado a destruição das fazendas dos suspeitos de terem planejado um atentado contra a sua vida em 1982. Quase 150 moradores da cidade xiita de Dujail morreram e outras 400 foram presas na ação autorizada por Saddam.

- Eu os destruí ... Nós especificamos as fazendas daqueles que haviam sido condenados, e eu assinei o documento - disse o ex-ditador à corte.

O promotor-chefe do caso, Jaafar al-Moussawi, exibira anteriormente ao júri documentos assinados por Saddam e seu irmão Ibrahim autorizando o massacre. Os documentos apresentam as assinaturas de Saddam e de Ibrahim.

- Este documento condena as 148 vítimas a enforcamento até a morte - disse Moussawi.

O julgamento acabou sendo interrompido e adiado novamente. O juiz Raouf Abdel Rahman marcou para o dia 12 de março a próxima audiência pública contra Saddam.

Na sessão desta quarta-feira uma série de novas provas contra Saddam foram apresentadas pelos promotores públicos. A~´em dos documentos sobre o massacre, a promotoria mostrou imagens de satélite e fitas cassete.

Os advogados de Saddam questionam a autenticidade dos documentos. O juiz Raouf Abdel-Rahman disse que as provas serão analisadas antes de serem consideradas autênticas.

Eles tentam adiar indefinidamente as sessões e trocar o juiz do processo. Acusam Raouf Abdel-Rahman de ser tendencioso.

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