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Saída do coma, babá acusada de matar crianças em NY critica patrões

Ortega foi internada em estado grave no dia 25 de outubro depois de tentar se matar: ela se esfaqueou após supostamente ter assassinado Leo, de 2 anos, e Lucia, de 6, de quem cuidava

A primeira reação da babá suspeita de matar duas crianças em um apartamento de luxo em Nova York ao despertar do coma foi reclamar dos patrões, de acordo com reportagem do "New York Post".

"Eles me pagam para que eu cuide das crianças, não para limpar e fazer tarefas do lar", disse a dominicana Yoselyn Ortega, 50, segundo fontes policiais citadas pelo jornal americano.

Ortega foi internada em estado grave no dia 25 de outubro depois de tentar se matar: ela se esfaqueou após supostamente ter assassinado Leo, de 2 anos, e Lucia, de 6, de quem cuidava.

Os motivos dos crimes ainda não estão claros, segundo a polícia.

Segundo os parentes, a babá parecia mentalmente alterada nos últimos meses e havia procurado ajuda especializada. A polícia diz que ela também enfrentava problemas financeiros.

Ortega se naturalizou cidadã americana há uma década e vive com o filho e uma irmã perto da casa dos patrões, aos quais havia chegado por indicação de outra família.

Segundo o "New York Post'', os pais das crianças, Marina e Kevin Krim, haviam acordado pagar cinco horas extras semanais à babá para que ela ajudasse nas tarefas da casa, mas "ela não estava contente com isso".

O jornal diz que Ortega, que trabalhava havia dois anos para a família, perguntou pelos parentes, mas não pelas crianças dos Krim.

Ela foi sedada de novo antes que pudesse ser interrogada pelos agentes da polícia, e por isso ainda não foi formalmente acusada pelo crime.

O crime

No dia do crime, Marina Krim esperava Ortega e os filhos Leo, de 2 anos, e Lucia, 6, em um estúdio de dança. Como a babá não apareceu, ela foi para sua casa com a outra filha, de 3 anos, e lá chegou por volta de 17h30. Krim, de acordo com a polícia, encontrou o apartamento escuro, e voltou à portaria para perguntar ao zelador se a babá e as crianças tinham saído. O porteiro disse que não, e ela voltou ao apartamento.

Na sequência, um vizinho escutou os gritos da mãe e chamou a polícia.

O porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York Paul Browne disse que as crianças sofreram "múltiplos ferimentos a faca", e foram declaradas mortas depois de serem levadas às pressas para um hospital próximo. "É a pior coisa que você pode ouvir ou imaginar", disse Browne.

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