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O Salão Internacional do Automóvel de Detroit (EUA), um dos mais importantes eventos do setor automobilístico, abre as portas para a imprensa hoje tentando demonstrar força após um dos piores anos da história da indústria mundial.

Em janeiro de 2009 auge da crise financeira global, com duas de suas grandes montadoras (GM e Chrysler) lutando para sobreviver após receberem socorro financeiro do governo americano, a cidade símbolo do automóvel sediou um evento sombrio. Neste ano, com sinais de recuperação do mercado, ainda que tímidos, a expectativa é de um salão mais otimista.

"Após o choque do ano passado, a tendência é de que o mercado dos Estados Unidos mostre recuperação gradual. Com isso, as empresas vão buscar recuperar o terreno perdido", avalia o consultor André Beer, da André Beer Consult & Associados.

Com a crise do ano passado, as vendas de veículos nos EUA caíram 21% em relação a 2008, o menor nível desde 1982. Os resultados de dezembro, no entanto, sinalizaram que o pior pode ter passado. No último mês do ano passado, as vendas de veículos leves cresceram 15% ante dezembro do ano anterior. "2010 deve ser um ano melhor para todas as montadoras", estima Beer. O mercado projeta vendas de 11,9 milhões de unidades este ano.

Para o vice-presidente da consultoria Kaiser Associates, David Wong, o evento deste ano será crucial para as montadoras. "Os lançamentos ou modelos-conceito apresentados vão validar ou não as expectativas de melhora na situação econômica das empresas", afirma. Segundo ele, no caso da GM, a participação no salão demonstrará os ânimos da companhia após o turbulento 2009. "Essa é a hora de mostrar força."

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