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Em reunião do Comitê da Nações Unidas contra a tortura, realizada ontem, o representante da Santa Sé na ONU, Silvano Tomasi, afirmou que não tem responsabilidade legal pelos delitos cometidos por membros do clero fora do Vaticano. Ele alegou que, por exercer soberania apenas sobre a cidade-estado, a Igreja Católica não pode ser culpada pela falta de punição legal aos padres. "A Santa Sé deseja reiterar que as pessoas que vivem em um país estão sob a jurisdição das autoridades desse país e submetidas as suas leis nacionais", disse.

O argumento foi rejeitado pela relatora do comitê, Felice Gaer, que comparou os religiosos aos diplomatas e, por isso, eles deveriam ser punidos pela Santa Sé. "A convenção [contra a tortura] deve ser aplicada a todos os funcionários de um Estado, inclusive aos que estão no exterior".

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