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Pela primeira vez desde a revelação de um suposto esquema de financiamento ilegal de campanha, há três semanas, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, respondeu às suspeitas que pesam sobre si e seu partido. Em entrevista à TV pública France 2, ele se disse alvo de uma onda de calúnias sobre sua vida pessoal e sobre seu governo e afirmou que os ataques se devem às reformas que implementa no país. O presidente defendeu seu ministro do Trabalho, Eric Woerth, das denúncias de comandar um esquema de caixa 2, mas o "aconselhou" a deixar o cargo de tesoureiro do partido.

A entrevista foi ao ar na noite de ontem e mobilizou a atenção da imprensa no país. Convidado a responder às suspeitas de que seu ministro tenha articulado o suposto esquema de caixa 2, Sarkozy defendeu-o e afastou a possibilidade de demiti-lo.

A manifestação de apoio de Sarkozy a Woerth vem a público depois que as denúncias contra o ministro se intensificaram. Na última semana, Claire Thibaud, ex-contadora da bilionária Liliane Bettencourt, herdeira da L’Oréal, afirmou que Woerth recebia dos gestores da fortuna da empresária envelopes de dinheiro para financiar as atividades da União por um Movimento Popular (UMP), o partido do presidente. Em troca, teria feito vistas grossas às suspeitas de evasão fiscal da empresária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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