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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, alertou nesta quarta-feira (3) que o Irã enfrentará um maior isolamento internacional caso não aceite em breve estabelecer um diálogo com as grandes potências a respeito do seu programa nuclear.

Autoridades francesas haviam dito que o chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki, entregaria, durante encontro com Sarkozy em Paris, uma mensagem das "mais altas autoridades" do seu país a respeito da questão nuclear.

Mas, antes mesmo de Mottaki deixar o prédio, o gabinete presidencial francês divulgou nota sugerindo que não houvera avanços, e sugerindo que o Irã participe de um diálogo com EUA, França, Grã-Bretanha, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha.

"(Sarkozy) salientou a importância e seriedade da iniciativa dos seis (países)", disse a nota. "Frustrando-se isso, o Irã se exporá a uma pressão internacional constantemente crescente em todos os níveis."

O Conselho de Segurança da ONU já aprovou várias rodadas de sanções para pressionar o Irã a abandonar seu programa nuclear, que o Ocidente suspeita que tenha finalidades militares. Teerã garante que se trata de um programa destinado a gerar eletricidade com fins civis.

As seis potências oferecem benefícios econômicos e políticos em troca de o país abandonar suas atividades de enriquecimento de urânio, processo que pode ter fins militares ou civis.

O Irã rejeita que a suspensão do enriquecimento seja um pré-requisito para o início de negociações.

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