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O presidente francês Nicolas Sarkozy reuniu neste sábado (24) no Palácio do Eliseu, sua residência oficial, o primeiro-ministro, François Fillon, e vários membros do governo após a polêmica provocada pela atuação policial na operação que acabou com a morte do assassino de sete pessoas em Toulouse e Montauban.

Do encontro para tratar a segurança após os atentados dos últimos dias na região de Toulouse, que foi divulgado pela própria presidência, também participam o ministro do Interior, Claude Guéant, e o de Justiça, Michel Mercier.

Além disso, estão na reunião o diretor da polícia e os chefes da tropa de elite responsável pela operação contra Mohammed Merah, assim como os dos serviços secretos.

Em plena campanha eleitoral, a atuação foi questionada pela intervenção da tropa de elite e há quem garanta que era possível prender o criminoso vivo.

O candidato socialista à presidência, François Hollande, se perguntou se não teria havido erros nos serviços de espionagem franceses, que não vigiaram Merah o suficiente apesar de seus vínculos com meios salafistas.

Por outro lado, a mãe de Merah foi liberada nesta sexta-feira (23) à noite, após ter estado sob detenção desde quarta-feira passada, quando começou a operação contra seu filho, que acabou morto pelos disparos dos policiais.

Abdelkader Merah, irmão mais velho do assassino, e sua namorada, também detidos esse dia, foram transferidos a Paris, onde são interrogados pelos serviços antiterroristas franceses, que tentam determinar se eles prestaram apoio logístico a Mohammed.

Muito vinculado com meios religiosos islâmicos, o irmão mais velho tinha explosivos em seu veículo quando foi detido.

Segundo o canal "BFM", os investigadores consideram que Abdelkader ajudou seu irmão a roubar o moto na qual se deslocou para cometer seus assassinatos.

O site da revista "Le Point" assinalou ainda que nos interrogatórios perante a polícia Abdelkader se mostrou "orgulhoso" de seu irmão.

Em seu domicílio, os investigadores encontraram uma grande quantidade de livros corânicos e conhecidos lhe descrevem como uma pessoa profundamente religiosa e que obrigava sua mãe a usar um véu islâmico.

A polícia também tenta determinar se Abdelkader ajudou seu irmão a adquirir as armas, avaliadas em 20 mil euros.

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