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Estação Aérea Naval de Pensacola, após um tiroteio em 6 de dezembro de 2019| Foto: Josh BRASTED/AFP

O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, revelou nesta segunda-feira (18) que o saudita acusado de matar três pessoas em uma base naval americana em Pensacola, no estado americano da Flórida, mantinha contato com a Al Qaeda. O caso já estava sendo tratado pela justiça americana como um ato de terrorismo.

Mohammed Alshamrani, um piloto militar da Arábia Saudita de 21 anos que estava nos EUA participando de um programa de treinamento, abriu fogo no interior da base de Pensacola na manhã de 6 de dezembro de 2019, deixando três marinheiros americanos mortos e oito pessoas gravemente feridas.

Após investigação do FBI, dados coletados do telefone de Alshamrani revelaram que ele vinha mantendo contato com a Al Qaeda na Península Arábica antes do ataque e antes mesmo de chegar aos Estados Unidos. "Agora temos um entendimento mais claro das associações e atividades de Alshamrani nos anos, meses e dias que antecederam seu ataque", disse Barr, que criticou a recusa da Apple em fornecer os dados para a investigação do caso.

De acordo com o Departamento de Justiça, Alshamrani e seus associados da Al Qaeda se comunicavam usando aplicativos de mensagem criptografados de ponta a ponta e planejavam o ataque há anos. Alshamrani foi radicalizado em 2015 e, tendo se conectado e associado aos agentes da Al Qaeda, ingressou na Força Aérea Real da Arábia Saudita para realizar uma "operação especial". Nos meses anteriores ao ataque, enquanto estava nos Estados Unidos, o saudita conversou com associados da Al Qaeda no exterior sobre planos e táticas e manteve comunicação até a noite anterior ao ataque.

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