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O volume de água nos rios na bacia amazônica da Bolívia baixou para níveis inferiores à média para a temporada por causa da falta de chuvas, prejudicando o trânsito de embarcações, principal meio de transporte da região.

Até 25 de junho, o nível dos rios estavam abaixo das médias normais por causa da "época seca, dos fatores climáticos e dos efeitos secundários do fenômeno El Niño", disse nesta segunda-feira o diretor do Serviço Nacional de Hidrografia Naval (SNHN), capitão Jorge Espinosa.

Segundo o SNHN, as águas dos rios vão continuar baixando até setembro, quando chegam as primeiras chuvas.

O fato é que os rios são o principal meio de transporte nos departamentos (Estados) amazônicos de Beni e Pando. Ambos têm poucos caminhos terrestres e as estradas asfaltadas são poucas. Segundo Espinosa, a queda do nível dos rios é normal nesta época, mas o fenômeno tem sido mais intenso neste ano.

Na semana passada, o presidente Evo Morales declarou emergência no sudeste do país e no Chaco boliviano, que fazem fronteira com o Paraguai, o Brasil e a Argentina, após uma forte seca de dizimou plantações e coloca em risco cerca de 150 mil cabeças de gado. O governo começou a distribuir na região 1.000 toneladas de alimento para gado, além de sementes e sais minerais para cerca de 11 mil famílias afetadas pela seca.

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