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O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, disse nesta terça, em entrevista à "Rádio Cooperativa", no Equador, que pretende viajar para Honduras. Insulza quer falar com lideranças do país sobre o acordo político para restabelecer a normalidade democrática nacional. O secretário disse esperar que nesta semana assuma o governo de unidade nacional encabeçado pelo presidente deposto Manuel Zelaya e que o Congresso ratifique a decisão.

Pelo acordo firmado entre os grupos rivais na semana passada, estará nas mãos do Congresso a decisão sobre o retorno ou não de Zelaya. O secretário-geral da OEA estava no Equador para uma reunião de ministros da Defesa desse país e da Colômbia. Amanhã, segue para Santo Domingo, para uma reunião de ministros sobre Segurança Pública.

Ele disse que também viajarão a Honduras o ex-presidente chileno Ricardo Lagos e a secretária do Trabalho dos EUA, Hilda Solís. Além deles, irá o secretário de Assuntos Políticos da OEA, o boliviano Víctor Rico. Lagos estava hoje em Miami, de onde seguiria para a capital hondurenha

O secretário-geral disse que a OEA realizará no dia 16 uma assembleia em Tegucigalpa, durante a qual serão retiradas as sanções ao país, impostas desde o golpe militar de 28 de junho. Zelaya foi expulso de Honduras, mas voltou em segredo e desde 21 de setembro está abrigado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

Desde o golpe, o país é liderado pelo governo de facto de Roberto Micheletti. "Nossa preocupação principal hoje é superar a crise institucional que vive Honduras para então nos preocuparmos com os temas de fundo, como a situação de pobreza nesse país", disse Insulza.

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