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O secretário-geral da Orga­nização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, criticou duramente ontem o ditador sírio, Bashar Assad, e disse que é "perturbador como ele não tem cumprido sua palavra" de cessar os ataques contra manifestantes opositores.

Segundo Ban, na semana passada, Assad afirmara em conversa telefônica que já havia interrompido as "operações militares" contra protestos pró-democracia no país.

No entanto, ontem, durante a visita de uma missão humanitária das Nações Unidas à cidade de Homs, terceira maior do país, outras três pessoas foram assassinadas por forças de segurança, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Policiais e homens armados à paisana começaram a atirar depois que centenas de pessoas tomaram as ruas para saudar os funcionários da ONU, que viajaram ao país para avaliar as necessidades básicas da população depois de cinco meses de protestos.

Imagens transmitidas pela rede de tevê Al Jazeera mostraram uma multidão que entoava lemas como "o povo quer a derrubada do regime". A missão, que inicialmente ficaria até quinta-feira, foi aconselhada a deixar o país depois do episódio violento.

De acordo com a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, mais de 2,2 mil pessoas foram assassinadas pelo governo desde março.

Em sessão de urgência, 25 membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, incluindo países árabes, apresentaram ontem projeto de resolução reivindicando uma comissão internacional de inquérito sobre supostos crimes contra a humanidade na Síria.

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