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Secretário do Tesouro de Trump visitará a Argentina para demonstrar apoio às reformas de Milei

Secretário do Tesouro de Trump visitará a Argentina para demonstrar apoio às reformas de Milei
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent (Foto: EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS /POOL)

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, viajará à Argentina no próximo dia 14 para expressar ao presidente do país, Javier Milei, e a outros membros do governo o apoio americano às reformas econômicas que estão em curso no país sul-americano, conforme anunciou seu escritório nesta quinta-feira (10).

Durante a viagem, ele se reunirá, entre outros, com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, e com representantes do setor empresarial.

O Departamento do Tesouro informou em comunicado que, sob o mandato de Milei, que começou em dezembro de 2023, “a Argentina promoveu suas políticas com ações, não apenas com palavras”.

O texto também considerou que o mandatário americano, Donald Trump, “resgatou a Argentina do esquecimento econômico”.

Durante sua estadia, Bessent vai reiterar “o forte apoio dos EUA à implementação contínua da forte agenda econômica de Milei e incentivará a comunidade internacional a apoiar totalmente suas iniciativas de reforma econômica”.

“Graças à liderança determinada do presidente Javier Milei, a relação entre EUA e Argentina está mais forte do que nunca. Espero ansiosamente por nossas conversas positivas sobre a economia argentina e as maneiras pelas quais nossas nações podem aprofundar ainda mais seu relacionamento econômico vital”, disse Bessent no comunicado.

A viagem ocorre em um momento em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de anunciar um acordo de US$ 20 bilhões com a Argentina, um valor que corresponde ao pedido do país.

O governo argentino afirmou ontem que estava confiante de que a diretoria da organização multilateral aprovaria o novo acordo de facilidades estendido na sexta-feira.

O governo do país assegurou em várias ocasiões que os novos desembolsos serão usados para comprar títulos do Tesouro na carteira do Banco Central para fortalecer seu balanço patrimonial e para pagar parte dos vencimentos da dívida já pendente com a organização, que chega a US$ 41,363 bilhões.

A chegada de Milei ao poder implicou em uma nova reviravolta no relacionamento com o FMI, cujas autoridades reconheceram que seu plano de ajuste foi muito além da disciplina fiscal buscada pela organização, ao mesmo tempo em que manteve um relacionamento próximo com Trump.

Milei, que esteve presente na posse de Trump em janeiro, viajou aos EUA três vezes até agora neste ano e, em uma dessas viagens, em 3 de janeiro, participou de uma festa de gala na residência particular do presidente americano em Mar-a-Lago.

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