• Carregando...

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou hoje da morte, no exercício da profissão, de mais de 150 jornalistas, e das detenções, acossamentos e encarceramentos que outros muitos profissionais da comunicação de todo o mundo sofreram em 2006.

Ban pediu a imediata libertação do jornalista britânico da "BBC" Alan Johnston, seqüestrado em Gaza desde o início de março, segundo um comunicado de imprensa divulgado hoje em Genebra por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será comemorado em 3 de maio.

"As reportagens que Johnston dedicou aos problemas do Oriente Médio e ao conflito palestino-israelense lhe valeram o respeito do mundo inteiro. Seu cativeiro não serve a nenhuma causa; ao contrário, é prejudicial a todas", acrescentou Ban.

O secretário-geral da ONU afirmou também que a violação do direito à liberdade de imprensa "não ocorre somente nos conflitos armados, mas também em investigações de casos de corrupção, pobreza e abuso de poder".

Ban lamentou que os jornalistas, ao cumprir sua tarefa de "divulgar ao mundo as situações de perigo, miséria e desamparo de muitas pessoas, acabem se transformando no alvo a abater".

O secretário-geral lembrou também que "os ataques contra a liberdade de imprensa são também contra o direito internacional, a humanidade e a liberdade em geral".

Ban defendeu uma imprensa "livre, independente e protegida de qualquer ameaça como fundamento da democracia e da paz".

Além disso, lembrou o papel da ONU de "defender estoicamente a liberdade da imprensa e as mulheres e homens que exercem o ofício de jornalista".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]