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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, condenou no domingo o ataque mortal de Israel à cidade libanesa de Qana e pediu o fim imediato da violência. O Conselho passou a maior parte do dia em consultas para um esboço de um comunicado formal expressando "o extremo choque e angústia" dos 15 países-membros pelo ataque contra Qana.

Mas a disputa continuou sobre parágrafos pedindo um cessar-fogo imediato dos dois lados e sobre a parada imediata das hostilidades. Os Estados Unidos se opõem a isso e sofrem pressão de aliados europeus e árabes para pedir o fim do combate.

- Estou profundamente triste que meus pedidos anteriores para um fim imediato das hostilidades não foram atendidos - disse Annan.

Annan falou durante encontro de emergência do Conselho de Segurança da ONU, neste domingo, após um ataque aéreo ter matado dezenas de civis, a maioria crianças, no pior bombardeio desde o início da ofensiva de Israel contra o sul do Líbano, há quase três semanas.

O Conselho também avaliava como lidar com o anúncio dos EUA de que Israel concordou em suspender os ataques aéreos no sul do Líbano por 48 horas.

Um esboço de uma resolução preparada pela França pede um imediato fim dos combates e resume condições para um cessar-fogo permanente. Uma força internacional para o sul do Líbano não será considerada até o final da semana.

Annan disse que está pedindo o fim das hostilidades, pelo menos para salvar vidas, enquanto as condições detalhadas para um cessar-fogo não saem.

Annan disse que o premiê libanês, Fouad Siniora, afirmou a ele que Beirute não participará mais de discussões diplomáticas até que a onda de violência seja interrompida.

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