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O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington. Todos os dez ex-secretários de Defesa vivos, incluindo nomeados de Trump, fizeram um alerta contra o envolvimento dos militares na transição presidencial americana
O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington. Todos os dez ex-secretários de Defesa vivos, incluindo nomeados de Trump, fizeram um alerta contra o envolvimento dos militares na transição presidencial americana| Foto: SAUL LOEB / AFP

Todos os dez ex-secretários de Defesa dos EUA ainda vivos assinaram uma carta aberta em que dizem que o tempo de questionar os resultados da eleição presidencial americana de 2020 já passou, e que não existe papel das forças armadas para alterar esses resultados.

O texto foi publicado na noite de domingo (3) pelo Washington Post. Entre os ex-líderes do Pentágono que assinam a carta estão os dois ex-secretários de defesa do governo de Donald Trump, Jim Mattis e Mark T. Esper, assim como todos os outros chefes da Defesa americana desde os anos 1970 que ainda estão vivos.

As autoridades escreveram o artigo no momento em que um grupo de senadores republicanos planeja contestar a certificação dos votos do Colégio Eleitoral, que ocorrerá na quarta-feira no Congresso americano. Segundo o Washington Post, a iniciativa da carta surgiu após uma conversa entre Eric Feldman, ex-embaixador e oficial da Defesa, e Dick Cheney, ex-vice presidente do governo George W. Bush e ex-secretário de Defesa, sobre como o poder militar poderia ser usado nos próximos dias.

"Nossas eleições ocorreram. Recontagens e auditorias foram conduzidas. Os desafios apropriados foram atendidos pelos tribunais. Os governadores certificaram os resultados. E o Colégio Eleitoral votou", dizem os ex-secretários. "O tempo para questionar os resultados passou; o tempo para a contagem formal dos votos do Colégio Eleitoral, como prescrito na Constituição e estatuto, chegou".

Trump chamou de "fake news" os relatos de que ele teria discutido a possibilidade de invocar lei marcial para reverter os resultados da eleição de novembro.

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