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Ao menos 57 pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave, nos confrontos entre manifestantes e forças de segurança na madrugada desta quarta-feira, informou a polícia húngara.

Pela segunda noite consecutiva, a capital húngara foi cenário de atos violentos. Cerca de 500 manifestantes quebraram vitrines e incendiaram automóveis no centro da cidade. A polícia tentava dispersar o protesto com gás lacrimogêneo e jatos de água.

O ministro da Defesa, Imre Szekeres, declarou nesta quarta-feira à emissora TV2 que "não é mais um assunto político, é um caso criminal". A polícia deteve 50 pessoas.

Cerca de 10 mil manifestantes se manifestaram pacificamente diante do Parlamento na noite de terça-feira. Pouco depois da meia-noite, um grupo abandonou a praça e se dirigiu à sede do Partido Socialista (MSZP, governante) e do edifício da rádio pública.

Os policiais evacuaram os arredores da rádio como medida preventiva. Então, os manifestantes se deslocaram para a sede do MSZP, na praça Koztársaság, também cercada pela polícia.

Os manifestantes atiraram pedras e garrafas, quebrando vitrines na avenida Rákoczi, próxima à praça Blaha Lujza, além de destruir parte das instalações urbanas. Eles arrancaram pedaços de pedras da fachada de um prédio para atacar os policiais, e queimaram também um carro da Polícia.

Latas de lixo e outros objetos foram usados para a construção de barricadas. Os confrontos se estenderam até as 3h45m (22h45m de terça-feira, em Brasília).

Os protestos contra o governo social-democrata começaram após o vazamento de uma gravação na qual o primeiro-ministro admitiu ter mentido aos eleitores sobre a situação econômica do país para ganhar as eleições de abril.

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