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O presidente americano Barack Obama admitiu neste domingo que a investigação sobre o ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, Líbia, revelou um "problema enorme" nos procedimentos de segurança da missão.

"Não vamos ficar na defensiva a respeito", disse Obama em uma entrevista exibida neste domingo no programa "Meet the Press" do canal NBC.

"Não vamos fingir que isto não foi um problema. Foi um problema enorme", admitiu.

Em 11 de setembro, data do aniversário dos ataques de 2001 da Al-Qaeda a Nova York e Washington, militantes fortemente armados atacaram o consulado americano em Benghazi e uma área utilizada pela CIA nas proximidades.

Quatro americanos morreram no ataque, incluindo o embaixador Chris Stevens. Os opositores de Obama criticaram tanto a segurança no consulado antes do ataque, como as declarações públicas depois do atentado.

Durante a entrevista, Obama afirmou que todas as recomendações de um relatório crítico sobre a operação do Departamento de Estado em Benghazi serão implementadas. Também disse que agentes dos Estados Unidos estão investigando para determinar os responsáveis pelas mortes.

"Temos algumas pistas muito boas, mas isto não é algo que tomarei a liberdade de falar agora", disse.

Obama também defendeu a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, que foi acusada por republicanos de enganar o povo ao afirmar que o ataque foi um protesto espontâneo contra um filme americano anti-islâmica que gerou uma onda de violência.

Rice era considerada a favorita para substituir a secretária de Estado, Hillary Clinton, durante o segundo mandato de Obama, mas desistiu do cargo depois de virar alvo dos republicanos.

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