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violência

Seis dias após ataque a brasileiros, Suriname ainda tem marcas da destruição

Bombeiros trabalham para recuperar prédios queimados em Albina. Brasileiros foram atacados por quilombolas na véspera do Natal

Carros queimados, alimentos saqueados e destruídos. Seis dias depois de um ataque a um grupo de brasileiros, o clima ainda é tenso na cidade de Albina, no Suriname.

O Corpo de Bombeiros trabalha para recuperar os prédios queimados. Num supermercado destruído, que pertencia a um chinês, quase todos os trabalhadores eram brasileiros.

Num alojamento onde viviam os brasileiros, a imagem da destruição: na fuga, eles deixaram para trás alimentos, roupas, objetos pessoais e até uma bandeira do Brasil.

A brasileira Rita Silva mostra constrangida as marcas da tentativa de estupro. "Me agrediram, me bateram, foi a maior humilhação do mundo. A gente merecia um Natal bom, mas foi terrível. Foi fogo, gritaria, facão, machado... Eles queriam acabar com os brasileiros", disse.

A Embaixada do Brasil no Suriname confirmou que mulheres brasileiras foram vítimas de estupro em Albina.

A cidade, que fica a 150 quilômetros da capital do Suriname, Paramaribo, cresceu em uma área quilombola. Os nativos da região são conhecidos como marrons.

O Ministérios das Relações Exteriores reafirmou nesta terça que nenhuma morte de brasileiro foi confirmada nos ataques.

Em nota, o ministério informou também que cinco brasileiros que continuam internados devem ser transferidos nesta quarta (30), em voo da Força Aérea Brasileira, para Belém (PA).

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