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La Paz – Evo Morales Ayma, primeiro governante indígena a ser eleito presidente da Bolívia, completa hoje seus primeiros seis meses de gestão, período no qual tem conseguido manter uma relativa "paz" social no país, em contraste à "agitação" internacional, causadas pelas arriscadas medidas do seu governo.

Cento e oitenta dias após a posse de Morales como chefe de Estado, com o braço esquerdo erguido e a mão direita no coração, é outro o ambiente que se respira na Bolívia, embalada por uma "revolução democrática e cultural", e às portas da Assembléia Constituinte (eleita dia 2), que propõe "fundar de novo" o país.

Um primeiro balanço deixa um saldo favorável para o governo no âmbito político, ao cristalizar seu desejo de celebrar as eleições com o objetivo de uma Assembléia Constituinte e de gerar uma "revolução", escorada por programas sociais com uma marcada e criticada presença de Cuba e Venezuela, principais aliados de Morales.

No âmbito internacional, analistas como Cayetano Llobet advertem que o país padece de "um tipo de isolamento internacional", ao mesmo tempo que, no plano econômico, a nacionalização dos hidrocarburos é o "prato principal", seguida pelas novas medidas de reforma agrária, nos próximos meses.

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