O presidente da Bolívia, Evo Morales, deve ficar pelo menos até amanhã sem comer, já que a lei eleitoral ainda não foi examinada pelo Parlamento. Morales iniciou ontem seu terceiro dia de greve da fome, num momento em que os deputados da oposição se recusam a comparecer ao Parlamento para examinar a lei que deve reger as eleições legislativas e presidenciais de 6 de dezembro.
A oposição acusa o partido de Morales de manipulações para obter uma ampla maioria nas legislativas, tão ou mais importantes que as eleições presidenciais. Evo Morales, 49 anos, é tido como favorito para um segundo mandato de cinco anos.
Antes de avançar no exame da lei, a oposição pede um acordo sobre um registro eleitoral atualizado, com impressões digitais", segundo as palavras do senador da oposição Luis Vásquez.
A maioria no poder rejeita a atualização do registro eleitoral, sob o pretexto de que ela não poderá ser finalizada antes das eleições de dezembro.
O Movimento Ao Socialismo (MAS) de Morales, que controla a Câmara dos Deputados, e a oposição de direita, que domina o Senado, também estão em conflito sobre o voto dos bolivianos do exterior e o número de cadeiras atribuídas às minorias indígenas.
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