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Jacarta – A Organização Mundial da Saúde (OMS) concluiu que os sete membros de uma mesma família de Sumatra, Indonésia, morreram por transmissão entre humanos do H5N1, a cepa mais letal do vírus da gripe aviária. A primeira vítima letal no grupo estudado, uma mulher, foi contaminada por aves e depois espalhou a doença entre seis outros parentes. Todos morreram no mês passado.

Mais uma vez, a OMS descartou totalmente a hipótese tão temida pela comunidade científica, de que o vírus H5N1 tenha passado por mutações genéticas, tornando-se capaz de passar facilmente de pessoa para pessoa em larga escala.

Então, por que ocorreu esse tipo de transmissão em Sumatra, ainda que apenas em um pequeno grupo? "Os seis casos confirmados contraíram H5N1 por contato próximo e prolongado com a mulher (primeiro caso do grupo) durante os últimos estágios de sua enfermidade", explicam os técnicos em relatório da OMS. Os especialistas ainda não conseguiram, porém, explicar por que só parentes consangüíneos foram infectados – não houve casos de transmissão de esposa para marido, por exemplo.

O relatório teoriza que a família compartilhava uma "predisposição genética comum para infecção pelo H5N1 com resultados fatais", mas não há evidências que comprovem essa tese.

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