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Sem saber, mulher conviveu com o esqueleto do filho por 20 anos

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(Foto: Reprodução/Pixabay)

Um caso com enredo digno de filme de terror veio à tona nos Estados Unidos nas últimas semanas. Por cerca de 20 anos, a idosa Rita Wolfensohn conviveu com o esqueleto do filho sem sequer saber que ele havia morrido. Segundo o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD, da sigla em inglês), cidade onde Rita vive, a mulher é parcialmente cega e acumuladora.

A ossada de Louis Wolfensohn foi descoberta em 15 de setembro pela cunhada de Rita, Josette Buchman. Após sofrer uma queda brusca, a idosa precisou ser levada ao hospital. Mais tarde, Josette foi até a residência para pegar algumas roupas e acabou encontrando o esqueleto do sobrinho, completamente vestido e deitado em um colchão em um dos quartos do imóvel, localizado no bairro do Brooklyn.

Ao ser questionada pelas autoridades a respeito do filho, Rita afirmou acreditar que ele havia se mudado há muito tempo. Parentes contaram que estavam afastados da mulher e que não viam Louis, que era taxista, fazia aproximadamente duas décadas. A polícia acredita que o homem tenha morrido por causas naturais.

Segundo o NYPD, que apelidou o caso de “Psicose ao contrário” - em referência ao filme de 1960, de Alfred Hitchcock, em que um filho convive com o esqueleto da mãe - a casa estava repleta de lixo e teias de aranha.

“O quarto [onde Louis foi encontrado] fedia à comida podre, mas não a um corpo decomposto”, disse uma fonte que não quis se identificar ao jornal New York Post.

Agora, Josette e o marido, Joseph Buch­man, irmão de Rita, procuram uma casa de repouso onde a mulher possa morar.

Colaborou: Mariana Balan.

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