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Por falta de fundos, o Programa Mundial de Alimentação da ONU foi obrigado a suspender nesta segunda-feira (1º) uma ação que atende mais de 1,7 milhão de refugiados sírios.

A ONU informou que a decisão foi tomada devido à crise de financiamento no programa de vale alimentação, depois de muitos doadores não terem conseguido cumprir seus compromissos. O programa fornece vales eletrônicos para a compra de alimentos em lojas locais a refugiados sírios na Jordânia, no Líbano, na Turquia, no Iraque e no Egito.

"A suspensão da ajuda alimentar será desastrosa para muitas famílias que já estão sofrendo", disse o diretor-executivo do programa Ertharin Cousin. Ele acrescentou que o corte também irá colocar em risco a saúde e a segurança destes refugiados e tem potencial para causar novas tensões, instabilidade e insegurança nos países que acolhem os refugiados.

Em mais de três anos de guerra civil na Síria, cerca de 200 mil pessoas foram mortas e aproximadamente 3 milhões foram obrigadas a buscar refúgio no exterior. Outros 6,5 milhões de habitantes tiveram de se deslocar dentro do país. A busca ao atendimento das necessidades dos sírios afetados pela guerra pôs enorme pressão sobre os países que receberam refugiados, bem como sobre as organizações que prestam assistência humanitária.

Cousin disse que muitos doadores não têm honrado os seus compromissos, deixando as operações de emergência da agência na Síria em uma situação crítica. O diretor diz que são necessários US$ 64 milhões para apoiar os refugiados sírios apenas no mês de dezembro e que assim que o financiamento vier o programa será retomado imediatamente.

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