• Carregando...

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta terça-feira uma medida para iniciar o debate formal sobre uma reforma migratória integral, em uma votação caracterizada por grupos a favor e contra a medida.

Com 84 votos a favor e 15 contra, o Senado aprovou a segunda etapa processual fundamental que inicia a discussão de emendas para modificar o plano de reforma.

A primeira, aprovada horas antes, será debatida nas próximas três semanas e permite a legalização e eventual cidadania de cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA, além de aumentar a vigilância na fronteira com o México, entre outros elementos.

Entre os que votaram contra o início do debate estão os senadores republicanos Mike Lee, de Utah; Ted Cruz, do Texas; Jeff Sessions e Richard Shelby, ambos do Alabama, e David Vitter, da Louisiana.

Dos republicanos que votaram a favor, estão Jeff Flake, do Arizona; Lindsey Graham, da Carolina do Sul; e Marco Rubio, da Flórida, todos membros do "Grupo dos Oito", o grupo bipartidário que elaborou o projeto de lei desde janeiro, e apresentou em abril.

Um dos principais pontos de discórdia foi a exigência republicana de condicionar a legalização à segurança fronteiriça, de modo que o Departamento de Segurança Nacional demonstre o "controle operacional" quase absoluto em toda a área.

O projeto de lei já foi aprovado pelo Comitê Judicial do Senado no dia 21 de maio, após um debate que se prolongou por três semanas e no qual foram adotadas 136 emendas, de um total de quase 300.

Entre seus principais componentes, a iniciativa estabelece o reforço da segurança fronteiriça; um período de 13 anos para a legalização e eventual cidadania dos imigrantes ilegais; sanções para empresas que com pleno conhecimento contratem trabalhadores "imigrantes ilegais", e aumento de vistos para estrangeiros altamente qualificados e para trabalhadores agrícolas. EFE

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]