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O líder da maioria democrata do Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, anunciou nesta segunda-feira (9) sua decisão de atrasar a votação, prevista para quarta-feira, sobre o pedido presidencial de autorização para um ataque na Síria pelo suposto uso de armas químicas.

O Senado americano, que retomou suas atividades hoje, tinha previsto submeter à votação na próxima quarta-feira uma resolução aprovada previamente por seu Comitê de Relações Exteriores que autorizava uma intervenção limitada na Síria por um período de 90 dias e sem a presença de tropas dos EUA no terreno.

A decisão de Reid, que não informou uma nova data para a votação, é anunciada horas depois da divulgação de uma proposta da Rússia para que o arsenal de armas químicas da Síria seja entregue por Damasco e fique sob controle internacional.

Uma fonte do escritório de Reid confirmou à Agência Efe que o líder da maioria democrata deve esperar o discurso à nação que oferecerá amanhã o presidente Barack Obama.

Reid, senador por Nevada, afirmou que não se trata "de ver o quão rápido podemos fazer isto; devemos ver como fazer isto bem".

Nesta mesma tarde, em entrevista à rede de televisão "ABC", Obama destacou que um ataque militar contra a Síria seria suspenso se o presidente sírio Bashar al Assad aceitasse pôr seu arsenal de armas químicas sob controle da comunidade internacional.

Funcionários da Administração e o próprio Obama tinham elevado este fim de semana a pressão sobre os congressistas com vários contatos, reuniões e discursos, para conseguir o apoio à ação militar na Síria.

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