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177 senadores votaram a favor do projeto do ministro do Trabalho Eric Woerth, que foi aplaudido. 153 senadores foram contrários, após apresentarem 1.237 emendas à lei, que desagrada à população | Charles Platiau/Reuters
177 senadores votaram a favor do projeto do ministro do Trabalho Eric Woerth, que foi aplaudido. 153 senadores foram contrários, após apresentarem 1.237 emendas à lei, que desagrada à população| Foto: Charles Platiau/Reuters

Paris - O Senado francês aprovou ontem o plano do presidente Nicolas Sar­­kozy de reforma da previdência, que prevê o aumento da idade da aposentadoria dos 60 para 62 anos. O projeto de lei provocou uma ampla onda de protestos no país. "Chegará o dia em que os opositores irão agradecer o presidente e o governo... por agir responsavelmente", disse o ministro do Trabalho da França, Eric Woerth, logo antes de o Se­­nado aprovar o projeto com 177 votos a favor e 153 contra.

O governo conservador de Sarkozy, ansioso em aprovar rapidamente o pacote para tentar si­­lenciar os crescentes e cada vez mais radicalizados protestos, usou um procedimento especial para cortar os debates das mais de mil emendas propostas pelos so­­cialistas ao projeto. Agora, a ma­­téria deverá ser aprovada formalmente pelas duas câmaras do Par­­lamento entre terça e quin­­ta próximas.

A linha-dura adotada pelo go­­verno se estendeu aos grevistas ontem, quando a tropa de choque e a gendarmeria francesa obrigaram a abertura da estra­­tégica refinaria petrolífera de Grandpuits, com o objetivo de evitar a crescente falta de combustíveis nos postos.

Desabastecimento

Apesar da ação policial, o primeiro-ministro da França, Fran­­çois Fillon, disse que levará vários dias para o abastecimento de combustíveis ser restabelecido no país, após 20% ficarem va­­zios. Os sindicalistas se disseram "ultrajados" com a ocupação da refinaria estatal.

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